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AMIGOS

Amigos

 

Na vida admiramos as pessoas muitas vezes mais por nossas idealizações do que pelo que elas realmente são. Assim alimentamos nossas próprias projeções e aspirações na figura do outro e não elas mesmas.

A admiração genuína deveria sempre pressupor a afeição pelo que a pessoa realmente é, por sua originalidade, espontaneidade, naturalidade, etc. e não pela nossa imagem projetada no outro, ou daquilo que ele é e gostaríamos de ser, ainda que tendemos nos aproximar daqueles que temos mais afinidades.

A grande questão é se continuamos admirando alguém mesmo quando o tempo passa, mesmo quando a conhecemos mais profunda e intimamente. Se continuamos admirando quando passamos a conhecer suas verdades, seus temores, seus sonhos e até mesmo seus segredos. Se admiramos o que ela tem se tornado com o tempo.

Com frequência, quando nossa admiração passa pelo crivo do tempo a admiração dá lugar ao amor. E a um amor desinteressado, profundo e maduro. Por isso que chega um determinado momento que nos vemos amando tão especialmente as pessoas que admiramos. E por nos relacionarmos de uma forma tão profunda com elas temos o prazer de chama-las de amigos.

 

Por Edson Ciso

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