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Da Utopia

Da Utopia

 

Nossa geração enxerga cada vez menos o casamento como um projeto de vida a ser alcançado. Pelo menos não como era no tempo de nossos avós, por exemplo.

Cada dia que passa vemos surgir novos projetos de vida a dois que tem sido encarado como alternativa para o antigo modelo de formação familiar. O que se conheceu como modelo tradicional, principalmente pelos cristãos, tem sido cada vez menos idealizado.

Em nossos dias casamento tem sido com certa regularidade um lugar onde as pessoas têm se tornado adoecidas. Tem feito mais mal que bem para um número cada vez maior de pessoas, principalmente para as mulheres.

Particularmente creio que muitos dos dilemas que as mulheres modernas passam no ambiente familiar nossas avós também passavam, a coisa só se tornou mais pública com o avanço da tecnologia. Quer isso seja bom ou ruim, o que se evidencia é que as novas gerações andam cada vez mais desacreditadas e desestimuladas.

Analisando este quadro, percebemos que a realidade que vivemos hoje está longe do que deveria ser. Principalmente na perspectiva cristã. As promessas e as bençãos bíblicas para o povo que crê e serve a Deus são com frequência comparadas ao contexto da família e do casamento. O que nos leva a pensar que quando Deus criou o homem e pensou na família, pensou em algo tão bom e maravilhoso que deveria ser uma das melhores coisas da vida e referência para tudo mais.

Olhando para textos como os de Isaías 62:6: “Pois como o mancebo se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus”, podemos perceber que o ideal de Deus é que o casamento fosse um lugar de constante alegria e prazer, pois o próprio Deus se alegraria do seu povo tal qual um jovem deveria sentir alegria em se casar.

Quando os jovens decidem optar por um estilo de vida alternativo, quando se tenta adiar o máximo possível o casamento, ou mesmo quando uma jovem teme a vida de casada por não ter por perto nenhuma referência positiva, só nos resta concluir que estamos celebrando a utopia[1].

Estamos vivendo como quem tenta alcançar a linha do horizonte, mas quanto mais se avança em direção a ela mais distante ela fica. Talvez, de alguma forma, a razão de estarmos tão distantes de viver o melhor que poderíamos viver como família; com o que Deus mesmo sonhou para que nós vivêssemos, seja por estarmos distantes do próprio Deus. Nos voltar para Deus e nos submetermos a sua vontade é o melhor que podemos fazer por nós mesmos, por nossas famílias e por todos que amamos. Que Deus nos ajude!

 

Por Edson Ciso

 

 

[1] Para saber mais sobre este ponto, ler texto anteriores sobre a Utopia.

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